Segunda-feira, 30 de Maio de 2005
Entrevista. Depois de uma digressão pelo país, para apresentar o novo EP Planet Earth, os RAMP (www.ramp.pt) preparam-se para subir ao Palco dos Portugueses, dia 29 de Maio (ontem) . Em entrevista ao Destak, Rui Duarte, vocalista dos RAMP, confessou a cumplicidade que sente com o público ao vivo.
Actuar no Super Bock Super Rock é mais um gande passo para o grupo?
É mais um bom passo. Não é uma situação inédita porque,recuando a 1992,os RAMP fizeram a primeira abertura a nível internacional,na altura em que os Sepultura estavam na sua máxima força.Depois disso já se passaram actuações com os Metallica,com os Manowar, com os Slayer. Não é a primeira situação de opening act internacional,
mas,obviamente, todas elas são importantes. É importante agora tocar no mesmo espectáculo onde vai estar o Marilyn Manson,como foi há uns anos,estar no mesmo Festival de Vilar de Mouros com os Iron Maiden. A atitude dos RAMP tem de ser exactamente a mesma, quer estejam a tocar para 100 pessoas, quer estejam a tocar para 30 mil. Logicamente que é sempre uma situação extremamente importante para nós.
Vão actuar no mesmo dia que Marilyn Manson.
Identificam-se com ele?
O Marilyn Manson não é propriamente o artista de eleição máxima dos RAMP, mas podemos perfeitamente reconhecer que é uma pessoa extremamente inteligente e utiliza as armas que tem da melhor maneira.É um expoente máximo do showbiz, porque trabalha
muito a sua imagem. No caso dos RAMP,não deixamos que as coisas cheguem a esse exagero, mas quando ele consegue fazer aquele elo com o público realmente está
entre os melhores.
Como é que são os RAMP com o público?
Desde o início da vida da banda,que a situação onde mostramos o nosso potencial e o nosso melhor é nos espectáculos ao vivo.Isso acontece pela relação banda/ público que conseguimos criar. Para nós os espectáculos ao vivo não é somente irmos para cima de um palco e tocarmos. Cada espectáculo acaba por ser quase uma celebração.Como nós temos sempre a mesma postura de respeito com quem está à nossa frente,os RAMP,ao fim
de 16 anos,podem congratular- se por terem um público que apoia bastante
a banda.
Vão tocar principalmente músicas do novo EP Planet Earth?
Já como aconteceu no Super Bock do ano passado, o Palco dos Portugueses vai funcionar
em função do palco internacional. É pena,mas o conceito é assim.Portanto o tempo de actuação da maior parte das bandas nacionais vai ser extremamente curto, o que nos vai dar oportunidade de fazer um set de seis músicas, no máximo. Mas vamos tocar material do último EP Planet Earth,do último álbum Nude e do nosso penúltimo álbum E.D.R.. Com cinco ou seis temas, a escolha é bastante limitada e é complicado tocarmos tudo o que desejaríamos.
Sexta-feira, 27 de Maio de 2005
Os UHF vão actuar esta noite às 21:30 na Fnac do Almada Fórum. Dia 31 á mesma hora mas na Fnac do Cascaishopping.
Quinta-feira, 26 de Maio de 2005
Os portugueses LULLA BYE vão actuar ao vivo amanhã na FNAC de Sta. Catarina ás 18 horas. Dia 28 na FNAC do Gaiashopping ás 22 horas e dia 29 na FNAC do Norteshopping ás 17 horas.
Domingo, 22 de Maio de 2005
Novo álbum já cá fora e fresquinho, nova tour. Eles regressam ao país dos Descobrimentos pela segunda vez. Aqui ficam as datas da tour dos AUDIOSLAVE.
5/29/2005 Super Bock Super Rock, Lisboa, Portugal
5/30/2005 La Riviera Madrid, , Spain
5/31/2005 Razzmatazz Barcelona, Spain
6/2/2005 Flippaut Festival Italy, , Italy
6/4/2005 Arena Cardiff, , United Kingdom
6/5/2005 Wolverhampton Civic Hall Wolverhampton, ENG , United Kingdom
6/6/2005 The Academy Glasgow Glasgow, , United Kingdom
6/9/2005 Nova Rock Festival Vienna, , Austria
6/10/2005 Southside Festival Neuhasen, , Germany
6/11/2005 Hurricane Festival Scheesel, , Germany
6/13/2005 Stadthalle Aschaffenburg, Germany
6/14/2005 Palladium Koln, , Germany
6/15/2005 Heineken Music Hall Amsterdam, Netherlands
6/17/2005 Le Zenith Paris, , France
6/18/2005 Fields Of Rock Festival Holland, , Netherlands
6/20/2005 Academy Brixton, , United Kingdom
6/21/2005 Academy Brixton, , United Kingdom
6/22/2005 Academy Brixton, , United Kingdom
6/24/2005 Manchester Arena Manchester, , United Kingdom
6/27/2005 Hovet Stockholm, , Sweden
6/29/2005 Icehall Helsinki, , Finland
7/1/2005 Roskilde Festival Denmark, , Denmark
7/2/2005 Werchter Festival Belgium, , Belgium
7/3/2005 St. Gallen Festival Switzerland, , Switzerland
7/5/2005 Montreux Festival Montreux, , Switzerland
7/8/2005 Quart Festival Norway, , Norway
7/9/2005 T In The Park Festival Scotland, , United Kingdom
7/10/2005 Oxegen Festival Dublin, , Ireland
Sexta-feira, 20 de Maio de 2005
Entrevista. Com um percurso notável no panorama musical, os Blind Zero estão de regresso com o quinto álbum de originais.O vocalista Miguel Guedes e o guitarrista
Vasco Espinheira falaram ao Destak do seu recente The Night Before and a New Day.
O que querem transmitir
com a nova imagem?
Miguel Guedes |
O que pretendemos transmitir é uma ideia de ciclo, de passagem de tempo. O The Night Before and a New Day é mesmo essa ideia de haver uma noite e um dia novo, que é um bocadinho a metáfora do nosso novo disco.Queríamos que este disco fosse diferente do anterior, que era muito negro e psicótico. Este é muito mais luminoso.
Isso espelha-se na capa?
MG | Se se reparar no grafismo do disco há um processo. Há um elemento que começa a cair, entra na água,faz um splash e depois se afunda, até que provavelmente o ciclo volte a começar. Foi um bocadinho nesse ciclo da noite para o dia, que criámos o imaginário para este disco.
Vasco Espinheira | A própria continuidade dos itens da capa também.Aqueles itens que é normal estarem atrás como o código de barras ,estão à frente. A capa e a contra-capa estão feitas de forma que é quase como se fossem duas capas de CDs.
É um disco de ruptura?
MG | É uma ruptura com a carga mais psicótica.Acho que as personagens que habitam o disco e as nossas próprias vontades musicais são no sentido de permitir que as pessoas entrem mais no nosso mundo, com menos esforço.
Há uma lógica no alinhamento?
MG | A primeira música é a mais próxima do anterior disco. É um personagem
borderline, no limite de algo mau, com dupla personalidade,mas depois aparece o Shine On o novo single como segunda música. Considera- se o primeiro tema como The Night Before e depois então o New Day.
VE | Uma novidade poderá ser a forte componente rítmica em todos os temas. Isso pode ser o elo de ligação
entre as canções.
In Destak
Terça-feira, 17 de Maio de 2005
Agora que os Coldplay voltaram ao activo aqui ficam mais algumas datas para a Tour Americana:
8/2 Toronto, ON Air Canada Centre
8/3 Montreal, QC Bell Centre
8/4 Hartford, CT Meadows Music Theatre
8/6 Boston, MA Tweeter Center
8/7 Philadelphia, PA Tweeter Center @ The Waterfront
8/9 Cincinnati, OH Riverbend Music Center
8/11 Pittsburgh, PA Post Gazette Pavilion
8/12 Indianapolis, IN Verizon Wireless Music Center
8/13 East Troy, WI Alpine Valley Music Theatre
8/16 Seattle, WA White River Amphitheatre
8/17 Portland, OR Amphitheatre at Clark County
8/19 San Francisco, CA Shoreline Amphitheatre
8/20 Irvine, CA Verizon Wireless Amphitheatre
8/24 Albuquerque, NM Journal Pavilion
8/25 Phoenix, AZ Cricket Pavilion
8/26 San Diego, CA Coors Amphitheatre
8/30 Detroit, MI DTE Energy Music Theatre
8/31 Columbus, OH Germain Amphitheater
9/1 Darien Center, NY Darien Lake Performing Arts Center
9/3 Holmdel, NJ PNC Bank Arts Center
9/6 New York, NY Madison Square Garden
9/9 Charlotte, NC Verizon Wireless Amphitheatre
9/10 Raleigh, NC Alltel Pavilion
9/13 West Palm Beach, FL Sound Advice Amphitheatre
9/14 Tampa, FL Ford Amphitheatre
9/16 Birmingham, AL Verizon Wireless Music Center
9/17 St. Louis, MO UMB Bank Pavilion
9/18 Nashville, TN Starwood Amphitheatre
9/20 Minneapolis, MN Target Center
9/21 Kansas City, MO Verizon Wireless Amphitheater
9/23 Dallas, TX Smirnoff Music Center
9/24 Houston, TX Cynthia Woods Mitchell Pavilion
9/25 Austin, TX Austin City Limits Music Festival
9/28 Atlanta, GA Philips Arena
9/29 Virginia Beach, VA Verizon Wireless Virginia Beach Amph.
9/30 Bristow, VA Nissan Pavilion at Stone Ridge
Segunda-feira, 16 de Maio de 2005
Depois de inundado de energia pelo entusiasmo de Skin,o Atlântico começou por estranhar os primeiros acordes de Seal.Acústicos, musicavam uma das melhores vozes da soul britânica da actualidade.Mas ainda que pecassem pela ausência da electricidade exigida a um festival,depressa se entranharam nos milhares que se deslocaram ao Parque das Nações para verem em terras lusas o responsável por Kiss from a rose e Crazy.E a projecção registada pelo músico nos últimos meses em Portugal (também devida ao recente lançamento da colectânea Best 1991-2004) eclodiu num mar de braços serpenteantes, ao ritmo de um reportório que recorreu aos nomes de Neil Young, David Bowie e The Killers para dinamizar o alinhamento. E enquanto alguns acusavam a ausência de Walk On By,mesmo depois de dois previsíveis encores,a maior parte abandonava o festival com a satisfação de quem assiste a cinco horas de um espectáculo
feito em quatro andamentos.
Domingo, 15 de Maio de 2005
A banda foi a segunda a actuar num Pavilhão ainda envergonhado e apanhado de surpresa pela alegria contagiante com que os quatro rapazes de Minas Gerais entraram em palco: como quem não conhece intensidades meias e chega em plena combustão
de energias vitais. Coube-lhes a tarefa de atear a noite e rasgar a festa, levantando a assistência, numa onda sôfrega de se fazer mais próxima do palco. Inteligentes no alinhamento, criativos na performance de êxitos que o público trazia à flor da pele,
os Skank revelaram-se irresistíveis na partilha desse prazer maior de simplesmente
fazer música.
In Destak
Terça-feira, 10 de Maio de 2005
Finalizada a tour "Planeth Earth", onde os RAMP percorreram o país a divulgar o seu novo EP, é chegada a hora de voltar aos grandes palcos.
A banda faz parte do cartaz nacional do Festival SUPER BOCK SUPER ROCK, que se realiza entre 27 e 29 de Maio no Parque Tejo.
Com actuação prevista para o dia 29 de Maio, ao lado de "gigantes" como Marilyn Manson, Slayer, Audioslave, etc, os RAMP mostrarão sua força no Palco dos Portugueses.
Sábado, 7 de Maio de 2005
Coube aos Toranja a missão de abrir o festival. Às 19 horas subiram ao palco para uma actuação marcada pela apresentação do seu novo álbum Segundo.
O público gostou do que ouviu mas não escondeu o entusiasmo a
cada incursão pelos temas mais conhecidos. No fim, brindou a banda em nostálgico uníssono de despedida
ao som da incontornávelCarta.